Rui Martins, orador convidado da Academia das Ciências de Lisboa

Rui Martins, orador convidado da Academia das Ciências de Lisboa

Rui Martins, orador convidado da Academia das Ciências de Lisboa

Teve lugar na Academia das Ciências de Lisboa, no dia 5 de fevereiro, a Sessão Extraordinária da Classe de Ciências, sob a presidência do Professor Carlos Salema.

Rui Martins, Vice-Reitor da Universidade de Macau para os Assuntos Globais, na sua comunicação intitulada: Tradição Europeia no Ensino Superior e na Investigação em Macau: A afirmação de uma Universidade e a liderança de um Laboratório de Investigação falou sobre o passado e o presente da instituição de ensino, desde a sua fundação até aos planos para o novo campus em Hengqin. Na ocasião, o responsável enalteceu o papel do ensino superior na região. Nesta sessão o Professor Rui Martins recebeu o diploma de membro efetivo da Academia das Ciências de Lisboa, redigido em latim.

Estiveram também presentes os antigos governadores de Macau, General Garcia Leandro e General Rocha Vieira, o Presidente da AULP, Professor João Nuno Calvão da Silva, o Presidente do Conselho Fiscal da AULP e Presidente do Instituto Politécnico de Lisboa, Professor Elmano Margato, o Professor João Guerreiro, Presidente da Agência de Avaliação do Ensino Superior e Presidente da AULP (2006-2007) e Vice-Presidente da AULP (2008-2013). Professora Ana Paula Laborinho, Diretora em Portugal da OEI, Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura.

O Professor Elmano Margato, Presidente do Conselho Fiscal da AULP, elogiou o papel do Professor Rui Martins na AULP como dinamizador e financiador da associação, nomeadamente na mobilidade de estudantes na comunidade lusófona.

O Presidente da AULP, Professor João Nuno Calvão da Silva, interveio em formato remoto, louvou o trabalho do Professor Rui Martins na AULP como impulsionador dos Programas de Mobilidade AULP.

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Documentos históricos apresentados na Universidade de Macau

Documentos históricos apresentados na Universidade de Macau

Documentos históricos apresentados na Universidade de Macau

Documentos históricos “O Manuscrito Relação Oficial da Embaixada do Rei D. João V de Portugal ao Imperador Yongzheng em 1725-1728” e “Mapa Geográfico da Tartária Chinesa de 1749: Carte Generale de la Tatarie Chinoise et des Rojaumes de Corée et de Iapan” apresentados na Universidade de Macau

A 11 de Janeiro de 2024, a Universidade de Macau apresentou a publicação manuscrita “O Manuscrito Relação Oficial da Embaixada do Rei D. João V de Portugal ao Imperador Yongzheng em 1725-1728” e um mapa geográfico publicado em 1749 “Carte Generale de la Tatarie Chinoise et des Rojaumes de Corée et de Iapan” na Sala de Coleção de Livros Raros da Biblioteca Universitária.

Em 2022, a Biblioteca da UM adquiriu um manuscrito raro que regista a embaixada no século XVIII de Alexandre Metelo de Sousa e Menezes, enviado especial de D. João V de Portugal ao Imperador Yongzheng (1725-1728). O manuscrito é de profundo significado para o estudo da história das primeiras relações sino-portuguesas. A Biblioteca universitária concluiu a compilação e publicou-a em livro em 2023, intitulado “O Manuscrito Relação Oficial da Embaixada do Rei D. João V de Portugal ao Imperador Yongzheng em 1725-1728”. Este livro inclui o fac-símile do manuscrito original português, uma transcrição para Português e uma tradução para Chinês. A compra do manuscrito raro, a compilação e a publicação do livro foram financiadas pela Fundação para o Desenvolvimento da Universidade de Macau (UMDF). A UM publicou também um  pequeno livro relacionado com o manuscrito sob o título, “A Relação Manuscrita da Embaixada do Rei D. João V de Portugal ao Imperador Yongzheng em 1725-1728 – Estudos Introdutórios”.

Além disso, um conjunto de mapas publicado em 1749, “Carte Generale de la Tatarie Chinoise et des Rojaumes de Corée et de Iapan” em duas partes, também foi apresentado na cerimónia. Este mapa é um dos documentos cartográficos chineses mais importantes do século XVIII. Foi publicado pela Homann Heirs em Nuremberga, Alemanha. O mapa consiste em duas gravuras em cobre, cobrindo o norte da Rússia até ao Pacífico, incluindo a China, a Coreia e o Japão. Foi criado pelo matemático e astrónomo alemão Johannes Tobias Mayer (1723-1762) com base no mapa desenhado pelo famoso cartógrafo francês Jean-Baptiste Bourguignon d’Anville (1697-1782).

A cerimónia foi presidida pelo Professor Rui Martins, Vice-Reitor (Assuntos Globais) da UM, estando também presentes na cerimónia o Dr. Wu Jianzhong, Bibliotecário, e a Dra. Cindy Lam Directora do Gabinete de Antigos Alunos e Desenvolvimento, para além de outros colegas da biblioteca.

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A Ilha de São Tomé

A Ilha de São Tomé

A Ilha de São Tomé

“Na obra ‘A Ilha de São Tomé’, publicada no ano de 1961, somos conduzidos numa jornada académica de descobertas sobre geografia, geologia, história e cultura desta ilha singular. Através da análise geográfica, Tenreiro expõe a riqueza natural e as características únicas de São Tomé. Desde as suas formações geológicas até à sua diversidade ecológica, o leitor é guiado pela paisagem, destacando a importância da ilha como um tesouro da biodiversidade. Por um lado, ao descrever detalhadamente a topografia, hidrografia e climatologia da ilha, Tenreiro fornece um panorama que servirá como referência indispensável para futuros estudos geográficos. Por outro lado, lança luz sobre a história de São Tomé e Príncipe, revelando as influências coloniais e os eventos cruciais que moldaram a trajetória do arquipélago. Na sua cronologia, explora as diferentes fases do processo de colonização, desde os primeiros contactos com os portugueses até à abolição da escravatura e à independência. A exploração etnográfica contribui para uma compreensão da diversidade cultural e da herança afro-lusitana que também define o autor.”

 do Prefácio

Francisco José de Vasques Tenreiro (1921 – ­1963)

“Nasceu na ilha de São Tomé, fruto de uma relação do português Emílio Vasques Tenreiro com Carlota Maria Amélia, angolana. Muito cedo, aos dois anos, foi enviado para Lisboa para ser educado e, em 1940, prosseguiu estudos superiores, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi como estudante universitário que descobriu o seu interesse pela poesia e por África, tendo desenvolvido uma grande afinidade com as culturas negras. […] Publicara A Ilha de Nome Santo, hoje incluída na coleção Novo Cancioneiro, editada por um grupo de intelectuais associados ao movimento neorrealista português. […] Destaca-se ainda como poeta quando, em 1952, publica com Mário Pinto de Andrade A Poesia Negra de Expressão Portuguesa, uma antologia de textos de intelectuais africanos que constitui a primeira manifestação de negritude nas literaturas africanas de expressão portuguesa. […] Em 1944, abandonou a Faculdade de Ciências e, nos quatro anos seguintes, frequentou o Curso Superior Colonial. Depois de concluído o curso da Administração do Ultramar em 1948, entra para o quadro administrativo do Ministério do Ultramar, como terceiro oficial, para pouco depois iniciar o Curso de Geografia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre 1956 e 1958 foi a São Tomé, anualmente, durante três meses, efetuar o trabalho de campo para esta sua tese de Doutoramento em Geografia. […] Em 1955 tinha já sido nomeado docente assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e em 1961 o Doutoramento em Geografia foi reputado de excelente. Fará doravante parte da Escola Geográfica Portuguesa que se deve a Orlando Ribeiro, nomeadamente de Geografia Tropical Portuguesa, fortemente influenciada pela tradição monográfica francesa. […] Em 1958 assume a posição de deputado pelo círculo de São Tomé na Assembleia Nacional Portuguesa, onde permaneceu durante a legislatura de 1958-1961 e na seguinte.”

 do Prefácio

ISBN: 978-989-8271-21-1

 

37.º Aniversário AULP

37.º Aniversário AULP

37.º Aniversário AULP

A Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) completou, dia 26 de novembro, o seu 37.º aniversário.
 
Além das tarefas da criação das redes entre as instituições de ensino superior, que vem cumprindo, a AULP, tem materializado também a sua internacionalização, nomeadamente, na direção da IAU (Associação Internacional de Universidades – UNESCO) e na Vice-Presidência da UCCLA (União das Capitais dos Países de Língua Portuguesa).
 
Com o Programa de Mobilidade AULP mobilizámos mais de 250 estudantes e temos recebido anualmente mais de 2.000 inscrições de estudantes que desejam participar no programa.
 
A AULP obteve ainda, o estatuto de Gabinete Erasmus+ português, tendo obtido recentemente financiamento para atribuição de bolsas a estudantes e professores dos PALOP-TL (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), e de Portugal e obteve também financiamento para a mobilidade nas áreas da saúde (ProSaúde+) e das ciências, tecnologia, engenharia e matemática (ProCTEM+), para além da área da cultura, que desde 2019 vem desenvolvendo.
 
Considerando as relações político-culturais que ligam os povos e países de língua portuguesa e reconhecendo a importância da língua portuguesa como vetor de aquisição da ciência, cultura e tecnologia contemporâneas, a AULP, desde 1986, fundou um instrumento vocacionado para a cooperação universitária.
 
O sucesso da AULP é, antes demais, o sucesso das Instituições de Ensino Superior que dela fazem parte e que, conjuntamente, contribuem para o desenvolvimento do ensino superior e para a difusão da língua portuguesa no mundo.
 
Neste contexto, não é apenas AULP que está de parabéns, mas todos os seus membros.
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A AULP na sessão de acolhimento aos Estudantes da Universidade Lusófona

A AULP na sessão de acolhimento aos Estudantes da Universidade Lusófona

A AULP na sessão de acolhimento aos Estudantes da Universidade Lusófona

A 15 de novembro de 2023, a Drª Sandra Moura, responsável pelo Secretariado da AULP e o Dr. Pedro Anjos, Técnico do Programa de Mobilidade AULP a AULP, estiveram presentes na sessão de acolhimento aos Estudantes dos Países de Língua Portuguesa da Universidade Lusófona, com os estudantes dos 1ºs 2ºs e 3ºs Ciclos de Estudos, no espírito da integração e inclusão e também, para dar a conhecer as possibilidades de apoio e de concurso a bolsas.

A Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, membro da AULP desde 2023, e Instituição aderente ao Programa Mobilidade AULP, pretendeu dar a conhecer aos novos alunos a Associação das Universidades de Língua Portuguesa e o seu Programa de Mobilidade.

As sessões puderam contar com as participações da Vice-Reitora para a Internacionalização da Universidade Lusófona, Professora Doutora Isabel Babo; a Pró-Reitora para a Mobilidade da Universidade Lusófona, Professora Doutora Elisabete Pinto da Costa; a Diretora do Gabinete de Apoio às Relações Internacionais da Universidade Lusófona, Doutora Raquel Santos; a Representante do Study in Lisbon, Dr.ª Branca Neves e Representante da FCT, Centro Ciência LP, Professora Doutora Susana Catita.

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