AULP – Plataforma líder na educação e desenvolvimento humano nos países de língua portuguesa

AULP – Plataforma líder na educação e desenvolvimento humano nos países de língua portuguesa

AULP – Plataforma líder na educação e desenvolvimento humano nos países de língua portuguesa

Fonte: AULP, 2015-01-22

O Professor Doutor Jorge Ferrão, Presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) no triénio 2011-2014 e atual Vice-Presidente da AULP, Reitor da Universidade Lúrio (UniLúrio) de Moçambique, está nomeado para ministro de Educação e Desenvolvimento Humano do seu país. Primeiro Reitor da UniLúrio, fundada em 2007, foi responsável pela abertura de faculdades nos polos localizados nas três províncias do norte de Moçambique: Nampula, Niassa e Cabo Delgado. No âmbito da AULP presidiu aos Encontros de Moçambique, Minas Gerais e Macau, RAEM, China tendo com êxito desenvolvido vários eixos de parcerias e redes colaborativas no universo da língua portuguesa.

No Brasil, a Professora Doutora Nilma Lino Gomes, designada para as funções de Reitora da Universidade Luso-Afro-Brasileira (UNILAB) foi recentemente nomeada ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A Professora Doutora Nilma Gomes tinha sido eleita membro do conselho de administração da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) na última reunião do conselho de administração que teve lugar em setembro de 2014 no XXIV encontro da AULP.

O Presidente da AULP no triénio 2009-2011, Professor Doutor Clélio Campolina Dinis na qualidade de Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), assumiu recentemente funções de direção governamental na área do ensino superior e de investigação. Clélio Campolina foi convidado pela Presidente do Brasil, Dilma Rousseff para dirigir o Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, cargo que assumiu até ao presente ano. No âmbito da AULP destaca-se o impulso decisivo que deu aos programas de mobilidade com os projetos: PIAPPE e Pró-Africa.

Já nos anos 90, o Professor Rui Pauletti, Presidente da AULP no triénio 1996-1999, fora posteriormente eleito deputado estadual (2002-2005) e deputado federal (2006-2012) do Rio Grande do Sul, Brasil, funções no âmbito das quais promoveu e defendeu as redes de língua portuguesa.

Em Cabo Verde, o Professor Doutor António Correia e Silva, primeiro Reitor da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), atual ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação de Cabo Verde, fez parte do conselho de administração da AULP entre 2007 e 2008. Tendo dado incontornável contributo ao desenvolvimento do ensino superior no seu país, que a AULP acolheu realizando o seu encontro anual em 2007 na primeira fase do desenvolvimento da universidade.

O atual Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, de Angola, Professor Doutor João Sebastião Teta, presidente da AULP no triénio 2002-2005, foi Reitor da Universidade Agostinho Neto durante mais de uma década e está na génese da ampla reforma dos sistemas universitário e de ensino superior em curso naquele país.

Portugal, não é exceção e o Presidente da AULP, em 2005, o Professor Doutor Adriano Pimpão, fora já Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional e posteriormente Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).

Atualmente presidida pela Universidade de Macau, RAEM, China, Universidade em expansão e forte desenvolvimento, a AULP continuará na senda da procura da excelência e do progresso da língua portuguesa no mundo.

Líder na aproximação e relacionamento dos países de língua portuguesa, a AULP é uma plataforma de passagem de reconhecimento e entendimento dos diversos sistemas de ensino superior, ao cumprir quase três décadas da sua atividade, vê reconhecida a sua importância, a nível governamental, nos vários países envolvidos.

Conselho de Administração da AULP, 17 de Setembro de 2014

Conselho de Administração da AULP, 17 de Setembro de 2014

Conselho de Administração da AULP, 17 de Setembro de 2014

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Macau, 2014-09-17

A Universidade de Macau acolheu o XXIV Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa, onde estiveram presentes mais de 200 académicos dos vários países de língua portuguesa. Em debate esteve a importância da língua chinesa e portuguesa à escala global.

O tufão Kalmaegi afetou a viagem de alguns participantes do Encontro e obrigou a Comissão Organizadora a cancelar a receção pelo Consulado de Portugal na RAEM. Apesar do contratempo, decorreu, com normalidade, a reunião do Conselho de Administração da AULP. Nesta reunião foi abordado o pedido de apoio financeiro que a AULP fez no início do ano à Fundação Macau, para impulsionar novos projetos que a Associação está a desenvolver. Foi igualmente proposto que Cabo Verde fosse o próximo anfitrião para o XXV Encontro da AULP.

Durante esta reunião foram analisados os novos pedidos de adesão, de forma a serem posteriormente analisados e votados em Assembleia Geral. A renovação dos órgãos sociais para o triénio 2014-2017 foi igualmente discutida.

Veja aqui as fotografias da reunião do Conselho de Administração.

“O país tem de iniciar a execução de investigação fundamental nos sectores de ponta e prioritários”

“O país tem de iniciar a execução de investigação fundamental nos sectores de ponta e prioritários”

“O país tem de iniciar a execução de investigação fundamental nos sectores de ponta e prioritários”

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-16

Numa região em desenvolvimento como a África é importante perceber qual o papel das instituições de Ensino Superior em prol da investigação. De que forma é que as instituições contribuem para o desenvolvimento do país? Quais as parcerias estratégicas? Há recursos financeiros para apostar na investigação? O que reserva o futuro? Quatro questões ganharam resposta graças ao contributo do catedrático e director científico da Universidade Lúrio, de Nampula (Moçambique), Tito Fernandes.

De que forma os projetos de investigação na UniLúrio contribuem para o desenvolvimento de África?

Em Moçambique, e na UniLúrio, as atividades de Investigação são reduzidas por diversos motivos. Não existe pessoal com pós-graduação em número suficiente para supervisão da investigação e os apoios financeiros são limitados, embora estes não sejam o factor limitativo, pois ONGs e empresas têm proposto e até financiado alguma pesquisa. Dizemos pesquisa pois envolvem mais “surveys” que investigação original (“research”), replicando delineamentos experimentais elaborados noutras partes do mundo, procurando respostas para as realidades locais, o que também tem o seu valor de ciência aplicada. Só
consideramos verdadeira Investigação quando há publicação dos resultados em revista com “referee”.

Ciência está de facto ligada ao desenvolvimento, porém, apesar do elevado crescimento económico em Moçambique, o desenvolvimento, determinado por parâmetros universais e não pelo rendimento per capita em US$, demonstra que a velocidade de crescimento económico não é acompanhado por índices aceitáveis de melhoria na qualidade de vida da maioria da população. Na verdade, os problemas básicos de habitação, de acesso a água potável, de energia elétrica continuam e com impacto negativo no uso desregrado de fontes de energia baseados nos recursos agrários (lenha e carvão vegetal), com repercussão no estado sanitário das populações que continuam sem os mínimos razoáveis de cuidados de saneamento e de saúde.

Não se dinamizam aspetos simples como tecnologias de aproveitamento da energia solar, das águas resultantes da pluviosidade regular, e em excesso em certas épocas, bem como do estudo de medicamentos tradicionais. Neste último aspeto, a UniLúrio tem iniciado alguns pequenos projectos que poderão dinamizar a utilização de plantas tradicionais como a moringa.

Investimentos feitos por ONGs não aceitam o financiamento de aquisição de equipamentos laboratoriais de forma significativa, nem o pagamento aos recursos humanos nacionais, o que ocasiona desequilíbrios e injustiças internas, privilegiando a mão de obra estrangeira.

Para o sucesso desses projectos, que tipo de parcerias estabeleceu com instituições de Ensino Superior de outros países?

A UniLúrio tem sabido suprir as carências acima descritas através de uma forte internacionalização das suas ações e objetivos, em todas as áreas do saber desenvolvidas nos diversos cursos, isto é, saúde, engenharias agrárias, arquitetura.

Inúmeros protocolos, não só escritos, mas com direto impacto na vida da UniLúrio têm sido elaborados e desenvolvidos com relativo sucesso, sobretudo com o Brasil, Estados Unidos da América, Irlanda e Portugal. Infelizmente, as parcerias nacionais não são tão evidentes, embora existentes sobretudo na
realização de Mestrados.

Os enormes custos de deslocação relacionados com a interioridade da UniLúrio nas 3 Províncias do norte de Moçambique, com companhia aérea de bandeira nacional com monopólio, dificultam imenso o processo de parcerias pois as despesas acrescidas, comparando com as deslocações internacionais, enfraquecem e reduzem a mobilidade académica.

Existem recursos financeiros disponíveis para apostar em projetos de investigação?

Existem recursos disponíveis, porém devem obedecer às prioridades nacionais definidas pelo Ministério da C&T e Ministérios sectoriais (e.g. Agricultura, Recursos Minerais, Pescas). Investigação fundamental não existe e consideramos, nesta fase, mais fácil, viável e económico a transferência de conhecimento e tecnologias dos países desenvolvidos. Os financiamentos por agências de cooperação dos países mais desenvolvidos é realizada com interesses mais dos países de origem que dos interesses locais nacionais.

Os recursos do Banco Mundial, supostamente a entidade que lidera a luta contra a pobreza mundial, não estão acessíveis às academias e concentram-se nos ministérios centrais na capital. Conhecem-se muitos milhões de US$ que entram no país, mas a universidade tem hipóteses muito reduzidas de ter acesso a esses incentivos financeiros. Em nosso entender, equipar laboratórios com ajudas dessa natureza, seria fundamental para que o ensino não seja simplesmente o debitar matéria teórica, que na sua maioria exige a memorização de conteúdos, o que origina frequentemente a formação de graduados pouco competentes.

Na sua opinião, qual o futuro da investigação em África? O que precisa de ser feito para aumentar a investigação nas instituições de Ensino Superior?

Em nossa opinião, os ministérios da C&T deveriam funcionar com modalidades que pudessem incorporar os imensos apoios financeiros que entram nos
ministérios sectoriais, executando uma cadeia de comandos baseada em prioridades nacionais e não por interesses internacionais. Para tal, seria necessário no MCT haver Comissões Científicas independentes, com a participação de investigadores e fazedores de decisão, nas diversas áreas do saber. Saber realizar a distribuição dos financiamentos pelos Centros de I&D e chamar a responsabilidade os investigadores principais. Incentivar a incorporação de equipas nacionais nas candidaturas de megaprojectos europeus e outros, onde a componente nacional será formar quadros e equipar minimamente as  universidades e seus laboratórios. Saber esclarecer aos governantes de que gradualmente o país tem de iniciar a execução de investigação fundamental nos sectores de ponta e prioritários.

Alguns temas de I&D que estão a ser desenvolvidos na UniLúrio:

– Estudo de avaliação da desnutrição crónica infantil.
– Pesquisas nos domínios de diversos distúrbios oculares.
– Pesquisas em Conservação da natureza e estudos
de biodiversidade marinha e terrestre.
– Pesquisas na área de Saúde: Epidemiologia, Optometria,
Otorrinolaringologia, Pediatria, Nutrição,
Saúde da Família e Comunidade.
– Estudo de micotoxinas em diversos produtos agrários.
– Pesquisa agrária no domínio de novas culturas
agrícolas (soja) e florestas no Niassa.

Artigo de Pandora Guimarães

Gabinete de Comunicação da AULP

“O Ensino Superior enfrenta o desafio de criar e distribuir conhecimentos socialmente relevantes”

“O Ensino Superior enfrenta o desafio de criar e distribuir conhecimentos socialmente relevantes”

“O Ensino Superior enfrenta o desafio de criar e distribuir conhecimentos socialmente relevantes”

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-16

São palavras do Doutor João Felisberto Semedo, Presidente do Conselho Diretivo da Universidade de Cabo Verde. A AULP falou ainda com o Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação de Cabo Verde, António Correia e Silva, para perceber o papel do Ensino Superior na Investigação e no desenvolvimento de Cabo Verde.

De que forma os projetos de investigação na Uni-CV contribuem para o desenvolvimento de África?

A Universidade de Cabo Verde tem como missão a produção do conhecimento, essencialmente pela investigação científica, na aprendizagem, utilizando a sua difusão, designadamente através das tecnologias da informação e da comunicação e a sua valorização, através da inovação e transferência para as empresas e sociedade. A Uni-CV funciona segundo o seu regulamento, como um centro de criação, difusão e promoção da cultura, ciência e tecnologia, que articula o estudo e a investigação, de modo a potenciar o desenvolvimento humano, como facto estratégico do desenvolvimento sustentável de Cabo Verde.

A Uni-CV desenvolve e promove a consolidação dos Estudos como programas estratégicos, tendo como objetivo o atendimento nas vertentes de formação e especialização, quer pela oportunidade que oferece de afirmação nacional e internacional. As áreas de conhecimento da Uni-CV, nomeadamente as Ciências da Natureza, da Vida e do Ambiente; Ciências Humanas, Sociais e Artes; Ciências Económicas, Jurídicas e Políticas e Ciências Exatas, Engenharias e Tecnologias são desenvolvidas em unidades de investigação com adesão a programas de mobilidade académica (estudantes, professores e pessoal não docente) através de coordenação conjunta com prestigiadas universidades, que potenciam excelentes parcerias entre investigadores e instituições, pautadas por padrões internacionais de qualidade.

Para o sucesso desses projetos, que tipo de parcerias estabeleceu com instituições de Ensino Superior de outros países?

A Uni-CV abriu-se ao mundo do conhecimento, através da adesão a associações de universidades, a redes, a consórcios e a programas de mobilidade académica e de investigação internacionais. Por iniciativa própria ou a convite de outras instituições de ensino superior, estabelece dezenas de protocolos de mobilidade académica e de investigação científica com instituições de ensino superior estrangeiras. São intensificados os contactos com instituições estrangeiras e internacionais produtoras de Ciência e Tecnologia, com o sentido da internacionalização, e tendo em meta as exigências de qualidade e equidade.

Participação em redes internacionais, tais como a Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa, Rede Internacional de Investigação sobre Cidades Atlânticas, e Rede UNAMUNO Eixo Atlântico.

Existem recursos financeiros disponíveis para apostar em projetos de investigação?

A noção e prática da internacionalização e posterior resposta em termos de regionalização têm sido testemunhadas pela participação em vários programas e projetos de mobilidade académica e de iniciação científica, e com proporcínio de financiamento da investigação na Uni-CV.

Exemplos típicos incluem, o programa Erasmus Mundus (ANGLE, DREAM ACP, KITE, CARIBU). Outros programas internacionais, nomeadamente, os Programas SEMACA (Fortalecimento Institucional Universitário no Espaço Canárias e África), União Europeia-MAC-Programa transnacional Madeira, Açores, Canárias), UNAMUNO, CAPES/AULP – (Brasil), da Bridgewater State University (BSU), têm vindo a destacar o processo e implementação de integração regional e iniciativas de colaboração.

A renovação do Programa de Cooperação Transnacional MAC para o período de 2014 a 2020, bem como com o Programa ‘Erasmus Plus’ (Erasmus+), para o mesmo período, que englobará as diversas ações, financiados por fundos da Comissão Europeia, que integravam os Programas Aprendizagem ao Longo da Vida, Juventude, Tempus, Erasmus Mundus e Alfa e Edulink.

Estas ações têm sido desenvolvidas para apoiar a execução das três funções da Uni-CV – ensino, investigação e extensão académica.

Na sua opinião, qual o futuro da investigação em África? O que precisa de ser feito para aumentar a investigação nas instituições de Ensino Superior?

Existem desafios coletivos, tais como sustentabilidade e objetivos de desenvolvimento do Milénio, entre outros, que pode causar um grande impacto no futuro. A relação entre a pesquisa científica e o processo decisório político relacionados ao bem-estar coletivo e ao interesse em geral necessita de ser explorada e analisada para que sejam estabelecidos elos entre os vários sectores da sociedade.

O ensino superior enfrenta o desafio de criar e distribuir conhecimentos socialmente relevantes, a fim de desempenhar um papel pró-ativo e comprometido na transformação e mudança positiva das sociedades. Mudar os sectores económicos públicos e privados, através da transformação e inovação, para que os mercados sejam mais atrativos e competitivos e sociedades mais sustentáveis.

A redução da pobreza, dos problemas ambientais, das doenças e dos conflitos que atravessam fronteiras nacionais deveriam ser usados com a utilização de estratégias mais globais. Para enfrentar os novos desafios sociais, bem como as necessidades locais de conhecimento, as universidades devem estar dispostas a cooperar em redes com outras universidades em escala global.

Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação de Cabo Verde, António Correia e Silva,

“Há vários projetos de investigação nas universidades de Cabo Verde. As pós-graduações ligam-se diretamente com a investigação. Estamos no início de um processo, mas já há algumas universidades que estão inseridas em redes internacionais, como a AULP. Isso permite a mobilidade de docentes e investir nos laboratórios, na qualificação. Estão a ser lançadas as primeiras sementes nas Ciências e Tecnologias.

Estão a ser desenvolvidos consórcios para a investigação, pois esta não se faz de forma isolada, mas sim em rede para colocar as forças em comum e transmitir conhecimentos. Isso tem sido política das universidades cabo-verdianas.

Portugal, Brasil, EUA, China, e os PALOP são alguns dos países que Cabo Verde onde possui projetos de investigação comuns.

Cabo Verde precisa de mobilizar os recursos financeiros, mas para o fazer precisa de ter projetos. Temos projetos, mas é necessário agora moblizar parceiros. Estamos numa fase de desenvolvimento.

“África tem um futuro brilhante em investigação. Os jovens estão a descobrir a Ciência. A população e a classe política estão, neste momento, a reconhecer o seu valor”, acrescentou.

QuaLúrio

QuaLúrio

QuaLúrio

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-16

O autores deste livro partiram da premissa de que o conceito “qualidade” é subjetivo e está relacionado com as perceções de cada indivíduo. Promover a definição e o desenvolvimento da Qualidade do ensino na Universidade Lúrio e Moçambique em geral são os objetivos.

Qualúrio surge, segundo os autores, como resposta a uma “reflexão interna, realizada em 2009, isto é dois anos após o início de atividades da UniLúrio, sobre a necessidade de serem identificados todos os processos que suportam a atividade quotidiana dos Serviços Centrais, das Faculdades e dos Cursos e, em consequência, ser possível atuar sobre eles ao nível da sua organização e funcionamento numa perspetiva de melhoria contínua”.

Tendo em conta que o desenvolvimento de uma cultura institucional baseia-se em critérios da Qualidade, valores e implicações, pode ler-se no índice do livro que este programa “abrirá caminho a melhorias no processo educativo promovendo a sua eficácia ao introduzir uma organização mais eficiente e ao promover uma cultura de exigência, sem interferir na autonomia científica e pedagógica da atividade docente”.

É neste contexto que a qualidade deve ser uma ferramenta que usamos no quotidiano e que nos permite, com a identificação e eliminação das imperfeições do trabalho que realizamos, “ter como perspetiva um funcionamento ótimo através de uma melhoria dos nossos processos – e isto seja qual for a função que desempenhamos”.