Vox Pop – Estatuto do Estudante Internacional

Vox Pop – Estatuto do Estudante Internacional

Vox Pop – Estatuto do Estudante Internacional

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-16

Este concurso permite a fixação de propinas pelas instituições de acordo com o custo real. A Universidade de Coimbra já definiu o valor: 7.000 euros anuais, isto é, sete vezes mais do o que cobra a um aluno nacional.

Se por um lado vai dar condições para que as instituições do ensino superior possam encontrar nas propinas uma nova fonte de financiamento, existem algumas desvantagens associadas.

A AULP foi à rua tentar perceber o que pensam as pessoas acerca deste estatuto e concluiu que a maioria não concorda com a sua implementação. Isto porque “vai criar uma maior elitização do ensino” e “limitar a entrada dos estudantes estrangeiros no ensino superior português, o que vai acabar por distinguir as pessoas que são da União Europeia e dos países da CPLP dos restantes.

Muitos apontaram a defesa do direito à igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior. Se a propina for igual ao custo real da formação, o estudante estrangeiro vai passar a comparar aquele preço ao de outras universidades estrangeiras. A escolha vai recair na qualidade e atratividade do estabelecimento de ensino e não no seu custo.

Mas o número de alunos estrangeiros a estudar em Portugal não é significativo. No ano lectivo 2011/2012, existiam 28.656 alunos estrangeiros a frequentar o sistema de ensino superior português, sendo que a maioria era proveniente dos países da União Europeia e da CPLP.

Este novo regime não altera em nada os regimes especiais de acesso para estudantes bolseiros de países africanos de língua portuguesa, ou o regime previsto para os programas de mobilidade como o ERASMUS, no âmbito dos acordos de cooperação.

Veja as opiniões dos estudantes na vox pop, clicando aqui.

“Re-estudar”: regressar aos livros depois dos 30

“Re-estudar”: regressar aos livros depois dos 30

“Re-estudar”: regressar aos livros depois dos 30

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-16

Como é estudar depois dos 30? O que leva as pessoas a voltarem aos livros depois de já estarem a trabalhar? Quais são as principais dificuldades com que se deparam? Albertino Veigas, Andreia Fernandes, Rafaela Silva e Miguel Almeida são as vozes de quem quer reciclar conhecimentos com o regresso aos livros.

Albertino Veigas, 40 anos, decidiu estudar depois de já ser proprietário de um stand de automóveis, em Sintra. “Não sabia muito sobre marketing e foi isso que me levou a adquirir mais bases para continuar a desenvolver mais o meu negócio”, explica. Resolveu investir no curso de publicidade e marketing na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) depois de se ter apercebido de que o negócio já não estava a render.

Acredita que as experiências de vida são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. “Com novos conhecimentos a pessoa vai acrescentar algum conhecimento à empresa, e, por isso, vai investir no local onde trabalha”, afirma. “A conjugação de um curso e da experiência de vida é cada vez mais importante: é isso que vai acrescentar valor às instituições”, afirma. Acredita que deveria haver equilíbrio entre as duas partes: por parte do licenciado e por parte da empresa. “Um jovem que acaba um curso não tem a mínima noção de como se vai apresentar numa entrevista de trabalho”, refere.

No que respeita a esta questão Andreia Fernandes, 35 anos, também estudante de publicidade e marketing, reconhece que cada vez é mais acentuada a valorização do know-how por parte dos empregadores. “Neste momento as empresas estão mais exigentes e pedem cada vez mais requisitos: não basta ter só experiência profissional. Uma pessoa mais completa tem as duas variantes: a de experiência profissional e a de experiência pessoal”, sublinha.

Rafaela Silva, 30 anos, estudante de literatura medieval, deixou de trabalhar para se dedicar exclusivamente ao doutoramento. Reconhece a importância dos estudos, mas ressalva a importância da experiência. “Aquilo que vem nos livros nem sempre se aplica à vida do dia-a-dia, pelo que tem de se ter a capacidade de adaptar o conhecimento teórico à realidade”, acrescenta.

Na sua opinião, as universidades deviam estabelecer mais acordos com empresas que possibilitem uma aplicação prática daquilo que se aprende. A estudante na Faculdade de Letras do Porto propõe ainda a criação de uma “comissão que se encarregue de aproximar o mercado de trabalho às universidades.”

Criar métodos de estudo

Andreia Fernandes trabalhava no ramo automóvel quando ficou desempregada há dois anos. Sem alternativas, decidiu reciclar os estudos. O mais complicado foi reaprender a estudar e a adaptar-se aos colegas mais novos: “Tento reencontrar um método de estudo e motivação para aprender temas que já são conhecidos ou que considero que não têm muita relevância. Tive também dificuldade em me adaptar a colegas de 18 e 19 anos de idade, uma vez que já não estou habituada a fazer trabalhos de grupo, mas sim a liderar equipas”.

De acordo com um estudo levado a cabo pelo pesquisador dinamarquês Lars Larsen, da Universidade de Aarhus, a inteligência mantém-se estável após os 20 anos de idade e, em alguns casos, pode aumentar com a idade. Uma motivação para Andreia regressar aos livros: afinal o conhecimento não está apenas ao alcance dos mais novos.

Já para Albertino Veigas a integração num ambiente com colegas mais novos foi fácil: “sou encarado como um colega igual, em termos de conversas e de brincadeiras”. Reaprender a estudar foi mais difícil, mas concluiu o primeiro semestre sem dificuldade. Admite que o método mais eficaz que encontrou foi o de “entender aquilo que está a escrever.” Os trabalhos de grupo não são tarefa fácil porque não domina as novas tecnologias. Afirma, no entanto, que acha engraçado fazê-los pelo Facebook.

Rafaela Silva utiliza outros métodos de estudo que pensa responderem à exigência de um doutoramento. “Tornei-me assídua nas bibliotecas, faço fichas de leitura de forma a organizar ao máximo as minhas pesquisas e estudo”, explica.

Quando se tem pouco tempo para estudar, é preciso fazer uma boa gestão do tempo. Miguel Almeida, trabalhador-estudante na Faculdade de Direito de Lisboa, afirma que “um método que não dispensa na aprendizagem é a presença nas aulas”. Aos fins-de-semana tenta planificar o tempo de acordo com o nível de dificuldade das cadeiras: “dou prioridade a matérias mais complexas deixando as mais simples de analisar para o fim”. Recorre a esquemas porque o “curso requer obrigatoriamente a necessidade de leituras extensivas e morosas”. Lê apontamentos e sebentas, muitas vezes disponíveis da Internet ou na reprografia da faculdade.

Ensino superior e mercado de trabalho

Encontrar um curso num horário pós-laboral que seja compatível com o horário profissional é outra dificuldade encontrada quando se estuda depois dos 30.

“A questão dos horários é bastante discutida mas não existem alternativas. Quem, durante o dia, exerce uma atividade profissional, só pode frequentar aulas à noite”, refere Miguel Almeida. Propõe uma solução a esta falha: “as universidades deviam permitir que todos os cursos fossem em regime diurno e noturno.” Lamenta o facto de isso não acontecer.

Miguel aponta ainda o desfasamento entre as universidades e as exigências do mercado de trabalho. “O ensino nas universidades é, ainda, muito teórico”, afirma, pelo que é preciso existir uma maior articulação entre o mercado de trabalho e o ensino universitário.

“Hoje em dia, é o licenciado que mostra à empresa qual é a sua mais-valia na mesma. A empresa fica à espera que sejam as pessoas a mostrar as suas capacidades e não diz o que espera do licenciado”, diz Albertino Veigas. Admite, ainda, que o facto de as empresas procurarem licenciados com uma grande experiência na área, acaba por limitar os jovens que acabam de se licenciar e não têm qualquer prática. Surge, agora, outro tipo de recrutadores: “aqueles que preferem a falta da experiência profissional, com o intuito de não levar determinados vícios do emprego anterior”.

Estas são as vozes de quem não desiste de investir em si, de quem já trabalha, mesmo depois de ter mais de 30 anos. De quem, em duas palavras: recicla conhecimentos.

Artigo de Ana Isabel Mendes

Gabinete de Comunicação da AULP

Cortes comprometem investigação

Cortes comprometem investigação

Cortes comprometem investigação

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-16

Em três anos, o Ensino Superior perdeu mais de 260 milhões de euros com os cortes no Orçamento do Estado (OE). Em 2006, as instituições tinham um maior financiamento e não pagavam a comparticipação de 23% das remunerações para a caixa geral de aposentações, segurança social e ADSE. Hoje, as instituições de Ensino Superior funcionam com metade do financiamento que tinham há 8 anos. O Gabinete de Comunicação da AULP falou com o Professor Joaquim Mourato, Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), para perceber quais as consequências destes cortes sobre o Ensino e a Investigação.

Quais as consequências diretas desse corte de 50% relativamente a 2006?

Isto é insustentável. Deixámos de renovar equipamentos e de fazer a manutenção dos edifícios, o que daqui a uns anos poderá ser problemático e o Estado poderá gastar mais pela manutenção das infraestruturas. Temos também cortado no pessoal docente e não docente, deixando os professores mais sobrecarregados, ficando com menos tempo para a investigação e desenvolvimento de projetos.

Portanto a investigação é uma das áreas mais lesada?

Sim. Toda a nossa estrutura e missão é sacrificada. Pocuramos fazer o nosso trabalho com qualidade, mas de uma forma muito limitada. Podiamos ser mais abrangentes e ir mais longe nas atividades, mas não podemos porque estamos limitados financeiramente. Mas gostamos de pensar que isto será uma fase transitória.

Projetos internacionais

Segundo o Professor Joaquim Mourato, os Politécnicos têm feito uma forte aposta na internacionalização. Com mais de 5000 estudantes e professores em intercâmbio por ano, por todo o mundo, destaca o Brasil, Macau e Europa. “Trabalhamos em mais de 50 países do mundo. Cabo Verde, por exemplo, tem uma fortíssima presença dos Politécnicos”, revela.

Projeto Poliempreende

O projeto Poliempreende é um concurso de ideias e projetos de vocação empresarial para estudantes e docentes do Politécnico e tem como objetivo promover o empreendorismo. O 1º concurso teve início em 2003 no Instituto Politécnico de Castelo Branco, sendo que em 2007 todos os Politécnicos abraçaram este projeto. Em 2013, foi vencedor dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial na categoria de “Investimento nas Competências Empreendedoras”.

Segundo dados de 2013, cedidos pelo CCISP, a taxa de sobrevivência das empresas Poliempreende é de 70%. Os prémios do Concurso poderão chegar aos €10.000 (1º lugar na categoria Prémios Financeiros Nacionais).

“O Ensino Superior Politécnico está de parabéns pela sua extraordinária cumplicidade na promoção do empreendedorismo, ao conceber e lançar este projeto inovador e altamente qualificado que é o Poliempreende.” – Comendador Rui Nabeiro, Empresário.

O CCISP desenvolveu o memorando “Propostas para o Ensino Superior Politécnico Português”, em 2013. Consulte o memorando aqui.

Artigo de Pandora Guimarães

Gabinete de Comunicação da AULP

Reunião do Conselho de Administração

Reunião do Conselho de Administração

Reunião do Conselho de Administração

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-16

A reunião do Conselho de Administração da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) decorreu dia 28 de fevereiro no novo campus da Universidade de Macau (UMAC). Em destaque esteve o Balanço do Programa Internacional do Apoio à Pesquisa e ao Ensino por meio da Mobilidade Docente e Discente (PIAPEE) e o XXIV Encontro da AULP.

IMG 3808O PIAPEE é um programa que reúne exclusivamente universidades do Brasil, dos Países Africanos de Língua Portuguesa e de Timor-Leste. Sendo um programa internacional de apoio à pesquisa e ao ensino por meio da mobilidade de docentes e discentes, e que tem como objetivo a integração académica para promover e intensificar o intercâmbio científico e a mobilidade de docentes e pesquisadores das universidades que integram a AULP, o Conselho de Administração acha relevante a entrada de Macau para este programa.

Jorge Ferrão, Presidente da AULP, explicou o porquê desta expansão para o continente asiático, em entrevista ao jornal “Hoje Macau”: “veríamos com bons olhos a chegada dos alunos de Macau e da China aos nossos países, por duas razões: a China é o maior parceiro comercial de Moçambique, de Angola, do Brasil, e esta cooperação não se pode resumir à área económica e comercial, ela precisa de ir para uma área técnica, científica e cultural.”

Relembramos que o PIAPEE teve início em janeiro de 2012 e que na primeira edição foram aprovados 45 projetos. Já na segunda edição, cuja data de candidatura terminou no final de 2013, foram aprovados 23. Destes, 11 projetos são de Moçambique, 7 de Cabo Verde, 4 de Angola e 1 de Timor. No total contabiliza-se um investimento de aproximadamente 3 milhões de reais (1 milhão de euros).

O Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil), o Professor Doutor Clélio Campolina Diniz, disse à AULP que este programa permite “ampliar os laços com as universidades dos países de língua portuguesa”. Este programa permite ainda “fortalecer as raízes históricas e contribuir para aumentar a cooperação e a solidariedade entre eles, com vistas ao desenvolvimento educacional, científico e tecnológico”. Estas, segundo o Professor Campolina, são as “bases para o desenvolvimento económico, social e político” de um país.IMG 3796 copy

Atualmente, o PIAPEE é financiado pela CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – e pela AULP. No entanto, se este programa se expandir para o continente asiático, a Fundação Macau (FM) poderá vir ser a principal responsável pelo financiamento da implementação deste projeto.

A preparação do XXIV Encontro da AULP, de 17 a 19 de setembro, no novo campus da Universidade de Macau (UMAC), em Henqin, foi outro dos assuntos em debate. Este ano o tema principal será o Turismo nos países de língua portuguesa e “Macau e as suas Universidades – Elo de ligação entre as Universidades chinesas e as dos países de língua portuguesa”.

Foi decidido que os prémios dos vencedores do Prémio Fernão Mendes Pinto 2012 e 2013 serão entregues durante este Encontro. Espera-se igualmente o Lançamento da 26ª Revista Internacional de Língua Portuguesa (RILP), que abordará o Turismo, e o Lançamento do Livro de Atas do XXIII Encontro da AULP em Minas Gerais (2013).

No dia posterior à reunião do Conselho de Administração, este reuniu-se com o Reitor da Universidade de Macau, Wei Zhao, para formalizar o XXIV Encontro da AULP. Nessa altura foram trocadas lembranças representativas de Portugal, como uma pasta em cortiça.

Pandora Guimarães

O jogo global mudou. Qual o papel das relações Europa-África?

O jogo global mudou. Qual o papel das relações Europa-África?

O jogo global mudou. Qual o papel das relações Europa-África?

Fonte: Gabinete de Comunicação, 2014-05-13

A conferência decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian no dia 29 de abril, 26 dias após a IV Cimeira UE-África, em Bruxelas. Em análise esteve a parceria UE-África, os resultados da Cimeira e as oportunidades e desafios das relações entre os dois países vizinhos geograficamente.

A necessidade de uma transformação política e de mentalidade na relação UE-África foi apontada por alguns dos presentes. Conciliar interesses divergentes, facilitar a realização de objetivos comuns e responder de forma efetiva aos desafios globais em prol do futuro das relações euro-africanas.

Luís Amado, antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros português, referiu que a imposição tributária tem de ser enterrada com respeito pelos valores, a história e os princípios. “Deve existir parceria entre os dois países e não condicionalidades. É preciso existir uma mudança do método e perceber a natureza dos constrangimentos.” Luís Amado apontou ainda que existe insensibilidade da Europa em relação a África.

Na conferência estiveram presentes reconhecidos intervenientes nesta matéria, entre os quais René Kouassi, Obadiah Mailafia, chefe de gabinete do secretário-geral do grupo de Estados de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), em Bruxelas e José Manuel Briosa e Gala, assessor do presidente da Comissão Europeia para África e para o Desenvolvimento no âmbito do G8.

A China não passou despercebida aos oradores que apontaram como sendo um dos maiores investidores no continente africano. Mas criticaram o facto de verem África como uma oportunidade e não um problema a resolver. A extração mineira é fortemente criticada no país.

Esta foi uma iniciativa organizada pelo Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), pelo CEI-IUL – Centro de Estudos Internacionais do ISCTE/IUL, pelo European Centre for Development Policy Management (ECDPM); Europe-Africa Policy Research Network (EARN) e contou com o patrocínio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

“África e Europa têm um longo mas promissor caminho nesta relação de parceria”

Rui Machete, atual Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, encerrou a conferência realçando os “profundos laços culturais e linguísticos que o País se orgulha de ampliar e projetar também no espaço europeu”. Para o atual ministro, Portugal possui uma relação de grande afinidade com África.

“É a minha convicção que África e Europa têm um longo mas muito promissor caminho nesta relação de parceria, em nome da estabilidade e do progresso nas áreas em que se joga a afirmação dos nossos interesses estratégicos comuns”, acrescentou.

Temas principais em debate:

– As principais mudanças nas prioridades, necessidades, expetativas e ambições de ambos os continentes nos últimos anos, analisando o que foi conseguido e como foram abordados os desafios recorrentes;

– O valor acrescentado das relações UE – África em face da diversificação crescente de fluxos e de parceiros para África, bem como o potencial de reforço do diálogo e da cooperação entre esta multiplicidade de intervenientes;

– O que deverá a parceria tentar atingir no futuro e em que aspetos se devem centrar as duas partes, para assegurar maior participação, melhor cooperação e um diálogo político reforçado, incluindo sobre assuntos globais.

Quem esteve presente na Conferência? Veja aqui a lista dos participantes.

Quem falou? Descubra aqui quem foram os oradores.

Cartaz

Declaração da IV Cimeira

Documento oficial da Conferência Europa-África (e-publicação) – contributo de vários especialistas europeus e africanos com artigos, entrevistas e papers.

Artigo de Pandora Guimarães

Gabinete de Comunicação da AULP