Nota Informativa III – XXV Encontro da AULP

Nota Informativa III – XXV Encontro da AULP

Nota Informativa III – XXV Encontro da AULP

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2015-07-16

No segundo dia do Encontro da AULP a decorrer no Hotel Vulcão, mais de 400 participantes dos vários países de língua oficial portuguesa e Macau, RAEM debateram os novos desafios dos objetivos de desenvolvimento do milénio, terminando no final do dia com a Assembleia Geral da AULP.

Nota Informativa II – XXV Encontro da AULP

Nota Informativa II – XXV Encontro da AULP

Nota Informativa II – XXV Encontro da AULP

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Cabo Verde, 2015-07-15

A partir das 9h, decorreram na sala I do Hotel Vulcão, local onde se realizou o XXV Encontro da AULP, os trabalhos do Conselho de Administração, presidido pelo Prof. Doutor Rui Martins, com o objetivo da avaliação multilateral do relatório de atividades da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) que incluem a ponderação do prémio Fernão Mendes Pinto e respetiva avaliação, as atividades de representação externa e a atividade editorial em curso, para além da atividade corrente da sede internacional, localizada em Lisboa. Particular atenção mereceu o planeamento da atividade associativa para o próximo triénio, liderado pela Universidade de Macau, a que se associaram todas as instituições representadas no Conselho.

A seguir ao almoço, servido no terraço marítimo do Hotel Vulcão, na sala de conferências, iniciaram-se as comunicações com a mesa presidida pela Presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Doutora Ana Paula Laborinho. Com intervenção do Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, Prof. Doutor António Cunha, começaram simultaneamente nas salas I e II os trabalhos preparatórios da mesa redonda sobre segurança alimentar e nutricional do SE-CPLP, com o objetivo da Nomeação do Comité de Coordenação.

Após a sessão promovida pelo Instituto Gulbenkian da Ciência/Ministério do Ensino Superior Ciência e Inovação, dedicada ao reforço da capacitação e cooperação científica entre todos os países da CPLP, prevê-se que os trabalhos encerrem pelas 20h com o lançamento da obra fac-similada comemorativa do XXV Encontro da AULP “A Ilha do Fogo e as suas Erupções” de Orlando Ribeiro.

Ao longo de todo o dia de 16 foram apresentadas cerca de 60 comunicações sobre os temas “A difusão e desenvolvimento da língua e literatura portuguesa”; “A plataforma continental marítima”; “A presença do mar na cultura expressa em português” e “Novos desafios das Universidades membros da AULP”.

Nota Informativa I – XXV Encontro da AULP

Nota Informativa I – XXV Encontro da AULP

Nota Informativa I – XXV Encontro da AULP

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2015-07-15

Na presença de suas excelências, o Primeiro-ministro da República de Cabo Verde, Doutor José Maria Neves, o Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação de Cabo Verde, Prof. Doutor António Correia e Silva, e o representante do Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, decorreu a sessão solene de abertura do XXV Encontro da AULP.

Com o acolhimento da Universidade de Cabo Verde no ano em que se festejam os 40 anos de independência da República de Cabo Verde, o desenvolvimento do ensino superior no país ficou patente nos vários discursos de abertura proferidos na ocasião.

A presidência da Universidade de Macau, após 28 anos de acompanhamento da vida associativa, mereceu destaque no discurso do Reitor da Universidade de Macau, Prof. Doutor Wei Zhao, que utilizou a língua portuguesa para dar as boas vindas aos participantes. A presença de Sua Excelência o Secretário dos Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM, Doutor Alexis Tam, deixou a marca amplamente positiva do investimento da RAEM no presente e no futuro da língua portuguesa como língua da cultura mundial.

Os afetos, a ligação histórica e a simbologia associada à nomeação da Cidade Velha, declarada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, órgão da União das Nações Unidas (ONU) da educação e da cultura, marcou os discursos das autoridades nacionais e locais da República de Cabo Verde. Recordaram ainda, a fundação da AULP na cidade da Praia em 1986, bem como o momento inaugurador para a Universidade de Cabo Verde no ano de 2007, data do primeiro Encontro da AULP em Cabo Verde, promovida pelo então Reitor da Uni-CV Prof. Doutor António Correia e Silva, atual ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação, que se dirigiu a todos os participantes e recordou o momento.

A Professora Doutora Judite Nascimento, Reitora da Universidade de Cabo verde manifestou o seu agradecimento a toda a comunidade académica e científica, salientando o modelo de mobilização para este encontro a que os funcionários, estudantes e docentes da Uni-CV aderiram entusiasticamente.

Por último, ocorreu a assinatura do Acordo de Cooperação entre a Direcção-Geral do Ensino Superior, do Ministério da Ciência e Inovação de Cabo Verde, e a Universidade de Macau, pelo Reitor, Prof. Doutor Wei Zhao.

Camões, IP edita “A construção da comunidade lusófona a partir do antigo centro”, tese vencedora do Prémio Fernão Mendes Pinto 2011

Camões, IP edita “A construção da comunidade lusófona a partir do antigo centro”, tese vencedora do Prémio Fernão Mendes Pinto 2011

Camões, IP edita “A construção da comunidade lusófona a partir do antigo centro”, tese vencedora do Prémio Fernão Mendes Pinto 2011

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2015-05-15

A tese de doutoramento “A construção da comunidade lusófona  a partir do antigo centro. Micro-comunidades e práticas da lusofonia”, de Cármen Maciel, vencedora da 4ª edição do Prémio Fernão Mendes Pinto, acaba de ser editada pelo Camões, IP.

O presente trabalho tem por objectivo discutir a construção da comunidade lusófona a partir do antigo centro português. Escrutinando os rumos da história desde o século XV até à actualidade pós-colonial da sociedade portuguesa, pretende-se traçar o enquadramento histórico que terá estado na base de concepção e idealização de tal comunidade.

Pretende-se ainda acompanhar as dinâmicas simbólicas, mas também políticas, institucionais e culturais do projecto de comunidade que, a 17 de Julho de 1996, adquire um rosto formal através da constituição da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Em simultâneo com a análise das iniciativas realizadas ‘de cima para baixo’, presta-se particular atenção à actuação dos agentes ao nível micro, focalizando a atenção na exploração das práticas da lusofonia que se dão sobretudo na esfera cultural.

Defende-se, neste trabalho, que comunidade lusófona é um colectivo em formação e que, apesar da forte conotação ideológica, que a situa ao nível do resgate de um passado agora reinventado à luz do ‘encontro de culturas’, esta é uma realidade prática que vemos funcionar em expressões diversas, quer em iniciativas informais, quer em transacções comerciais ou em actividades socioculturais – para além das acções político-institucionais.

O Prémio Fernão Mendes Pinto compreende um valor pecuniário atribuído numa parceria conjunta entre a AULP e a Comunidade de Países Língua Portuguesa (CPLP), bem como a edição da tese, a realizar pelo Camões, IP. As candidaturas para o Prémio Fernão Mendes Pinto 2015 estás abertas até 31 de julho de 2015.

“A língua portuguesa é o maior património que une oito países e uma região especial, em quatro continentes”

“A língua portuguesa é o maior património que une oito países e uma região especial, em quatro continentes”

“A língua portuguesa é o maior património que une oito países e uma região especial, em quatro continentes”

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2015-05-06

Em visita a Portugal, o Professor Campolina, antigo reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (2010-2014), visitou no dia 4 de maio a equipa da sede da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), em Lisboa, tendo reunido com a Professora Cristina Montalvão Sarmento.

Presidente da AULP no triénio 2009 – 2011 e ex-Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, o Professor Doutor Clélio Campolina Diniz esteve presente ontem na sede da CPLP por ocasião do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP.

“A Língua Portuguesa na Ciência e na Inovação” foi o tema central das intervenções que marcaram o dia 5 de maio. O Professor Clélio Campolina Dinis aproveitou a ocasião para alertar alguns riscos associados ao gnosticismo científico e tecnológico: “Para se ter uma ideia da velocidade da corrida científica, entre 2000 e 2013, o número de artigos científicos, publicados em inglês, segundo as estatísticas do SCOPUS, mais que dobrou, passando de 1,2 para 2,7 milhões”

Refletindo ainda sobre o papel da ciência e da tecnologia no ensino superior lusófono, o Professor Campolina salienta a importância da língua portuguesa no mundo, uma língua que se identifica como “o maior património que une oito países e uma região especial, em quatro continentes (1 na Europa, 1 na América, 5 na África, um país e uma região especial na Ásia)”. E reforça, “além da língua comum, essa diversidade existente entre os países que compõem a CPLP é um grande património e potencial que deve e precisa ser valorizado e cultivado. A língua e a diversidade têm grande importância na integração, no momento de globalização e integração mundial. A língua comum nos trouxe, também, muitos valores éticos, culturais, morais e civilizatórios comuns.”

No ano em que o tema do XXV Encontro da AULP, em Cabo Verde de 15 a 17 de julho de 2015, visa os “Novos desafios para o Ensino Superior após os objetivos de desenvolvimento do milénio (ODM)”, o Professor Campolina demonstra a sua preocupação relativamente à existência de uma educação básica de qualidade para todos, um dos ODM: “Quero deixar explicita minha preocupação com a educação básica (da creche ao ensino médio). Ela é a base de tudo, é o alicerce. Não se constrói a casa a partir do segundo andar. Para isto, é preciso valorizar social e politicamente a escola, valorizar o professor social e financeiramente, introduzir escola tempo integral. Este é ainda um grande desafio para o Brasil e para os países africanos de língua portuguesa e, talvez, Timor Leste, mas seguramente superados por Portugal.”

Estiveram ainda presentes o Embaixador Murade Murargy, Secretário Executivo da CPLP, o Senhor Professor Doutor Carlos Cardoso, Diretor do Departamento de Pesquisa do CODESRIA e Coordenador da Iniciativa Especial para a África Lusófona, e o Senhor Professor Doutor Sandro Mendonça, Gestor Científico do Programa Ibero-americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED) e Professor Auxiliar do ISCTE – Business School.

AULP celebra protocolo com a OEI

AULP celebra protocolo com a OEI

AULP celebra protocolo com a OEI

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2015-03-16

Por ocasião da presença do Secretário Geral da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Professor Doutor Paulo Speller, no Palácio Foz em Lisboa, Portugal, a Professora Doutora Cristina Montalvão Sarmento, em representação do Presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), Professor Doutor Rui Martins, procedeu à troca de protocolos entre entidades.

Quem é a OEI

A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é um organismo internacional de caráter governamental para a cooperação entre os países ibero-americanos no campo da educação, da ciência, da tecnologia e da cultura no contexto do desenvolvimento integral, da democracia e da integração regional.

Os Estados-Membros de pleno direito e observadores são todos os países ibero-americanos que conformam a comunidade de nações integrada por Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, República Dominicana, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Guiné Equatorial, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.

A sede central da sua Secretaria-Geral está em Madri, Espanha, e conta com Escritórios Regionais na Argentina, no Brasil, na Colômbia, em El Salvador, na Espanha, no México e no Peru, assim como Escritórios Técnicos no Chile, em Honduras, na Nicarágua e no Paraguai.

O financiamento da OEI e dos seus programas está coberto mediante as quotas obrigatórias e as contribuições voluntárias que efetuam os Governos dos Estados-Membros e pelas contribuições que, para determinados projetos, possam fazer instituições, fundações e outros organismos interessados no melhoramento da qualidade educativa e no desenvolvimento científico tecnológico e cultural.