Fontes Históricas sobre Macau no Arquivo Histórico de Goa

Fontes Históricas sobre Macau no Arquivo Histórico de Goa

Fontes Históricas sobre Macau no Arquivo Histórico de Goa

Com o patrocínio e com a chancela da Universidade de Macau, e no âmbito da celebração do seu 40º aniversário, é dada agora à estampa esta obra. Esta publicação representa dois valores que tem todo o sentido vincar, agora: em primeiro lugar, o empenho original e continuado de, ao longo de quatro décadas, contribuir para o avanço e divulgação do Conhecimento, seja qual for a área a que pertence e que a Universidade cultiva. Em segundo lugar, fazê-lo numa estreita ligação a Macau, às suas gentes, à sua cultura, à sua história multissecular. Os textos introdutórios de dois académicos ligados à Universidade de Macau, os Professores António Vasconcelos de Saldanha e Artur Teodoro de Matos – respectivamente, o editor e organizador desta obra e o responsável do projecto de investigação cujos resultados a consubstanciam – explicam abundantemente como a presente publicação representa simbolicamente tudo isso. Acentua-o ainda mais o facto de esta publicação ser feita em língua Portuguesa – uma das duas línguas oficiais da Região Administrativa Especial de Macau – e de se referir a um fundo arquivístico existente em Goa, Índia, isto é, fora de Portugal e da China mas ainda pertencente à vastíssima área multicontinental onde os Portugueses deixaram a marca da sua forte influência e presença cultural. Corresponde, enfim, a um propósito ainda longe de estar alcançado mas que continua a manter em Macau e particularmente nesta Universidade toda a actualidade que tinha há quarenta anos: o contribuir para as bases de uma História de Macau que represente com verdade, com equilíbrio e com abrangência o fenómeno cultural, social e político que é Macau.

 

Disponibilidade: Indisponível

ISBN: 978-99965-1-146-2

 

Fontes Históricas sobre Macau no Arquivo Histórico de Goa

Recuperar Macau

Recuperar Macau

A breve passagem pelos últimos vinte anos da literatura de Macau em língua portuguesa deixa um rasto de sabor que, semelhante à meia-vida das substâncias radioactivas (aqui usadas como metáfora) as mantém activas mesmo depois de entrarem em desintegração. É difícil no momento presente encarar o estado de vida e manutenção da língua portuguesa como ameaçado ou simplesmente confinado (o interesse pelo ensino do português na China não parou de crescer na última década); porém, o crescimento das populações no ocidente e no oriente, previsto até meados do século XXI, bem como as suas deslocações (a protecção do português como língua oficial chega a 2049), dificilmente consente uma visão optimista para a representatividade do português no território de Macau.

Disponibilidade: Indisponível

ISBN: 978-989-755-413-1

XXX Encontro da AULP, Macau, RAEM, China 2021

XXX Encontro da AULP, Macau, RAEM, China 2021

XXX Encontro da AULP, Macau, RAEM, China 2021

Instituição / Local: Universidade de Macau
País: Macau
Data de início: 2021-09-16
Data de fim: 2021-09-17

O XXX Encontro da AULP irá realizar-se nos dias 16 e 17 de setembro de 2021 em Macau (em formato online) tendo como anfitrião a Universidade de Macau, RAEM, China.

O XXX Encontro da AULP, previsto para se realizar em Macau, no ano de 2020, com o tema Diálogo de Culturas e Promoção do Ensino da Língua Portuguesa na China foi adiado para o corrente ano de 2021, em virtude da declaração de Pandemia, realizando-se ainda, todavia, em modelo virtual, via plataforma Zoom, a partir da Universidade de Macau.

As dificuldades associadas à presença de muitas Instituições de língua portuguesa em diferentes latitudes, determinou que será aberto ao público em geral, a assinatura da Aliança de Bibliotecas de Língua Portuguesa, que assinala a comemoração do 40º aniversário, da Universidade de Macau na RAEM e o lançamento das obras comemorativas “Repensar Macau” e “Fontes Históricas sobre Macau no Arquivo Histórico de Goa. Séculos XVI a XIX: Um Catálogo”, assinalando-se ainda,  a cooperação existente em tempo COVID19.

 

 

 

 

 

 

 

Boletim de Notícias nº2

Boletim de Notícias nº2

Boletim de Notícias nº2

Chega às vossas mãos a segunda edição da Newsletter da AULP. Começaria por agradecer a todos pelos valiosos comentários à edição anterior. Igualmente, um voto de gratidão para aqueles que, de forma direta e indireta, sugeriram propostas com o intuito de melhorar o design e os conteúdos programáticos. Afinal, este é um veículo que a todos serve, representa e unifica. O agradecimento se estende, analogamente, para todos os colaboradores pela disponibilidade e partilha de vivências e conhecimento.

Estamos, pois, convictos de que esta newsletter veio para ficar. O objetivo imediato será de abarcar mais conteúdos e dar a conhecer a realidade de cada um dos membros associados da AULP. Queremos, por intermédio deste instrumento, mostrar as instituições de ensino superior de Angola e Cabo Verde, do Brasil e Guiné-Bissau, de São Tomé e Príncipe, de Macau, de Moçambique e Portugal, bem como os seus talentos, os cientistas e os projetos conjuntos já estabelecidos ou em vias de implementação.

Edição Trimestral: Junho de 2013

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2014)

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2014)

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2014)

O vencedor do Prémio Fernão Mendes Pinto 2014 é Fátima da Cruz Rodrigues, com a dissertação de doutoramento em Sociologia, no curso de Pós-Colonialismos e Cidadania Global,”Antigos Combatentes africanos das forças armadas portuguesas. A guerra colonial como território de (re)conciliação”.

Entre 1961 e 1974, nas guerras que marcaram os últimos anos da longa presença colonial portuguesa em África, Portugal recrutou milhares de soldados africanos para as suas Forças Armadas.

Este trabalho procura compreender como esses antigos combatentes das Forças Armadas Portuguesas (FAP) que lutaram nessas guerras contra os movimentos de libertação e que, entretanto, vieram residir para Portugal, interpretam os seus percursos de vida. Nesse sentido, a pesquisa recorreu, predominantemente, às narrativas biográficas oferecidas pelos próprios antigos combatentes africanos das FAP, mas percorreu também outros registos e fontes tais como arquivos históricos, memórias e testemunhos de muitos antigos combatentes não africanos da Guerra colonial, e diversos encontros de rememoração da Guerra.

O ponto de partida deste trabalho resumiu-se a uma interrogação aparentemente simples: quem são estes antigos combatentes africanos das FAP que residem em Portugal?

A resposta encontrada foi: estes são homens que procuram um lugar onde possam ser reconhecidos como aquilo que são, que podem ser e que querem ser na Angola, no Moçambique, na Guiné-Bissau e no Portugal pós-coloniais.

Para muitos dos antigos combatentes africanos das FAP que colaboraram com este trabalho, esse lugar que procuram é a interpretação que oferecem na Guerra. Uma interpretação segundo a qual a Guerra é um lugar outro no Portugal pós-colonial. Esse lugar é o da Guerra como um território de (re)conciliação. Uma conclusão pouco provável, quando sabemos que a Guerra é um território de devastação, e um lugar de transformação ontológica sem retorno. Mas, na verdade, é esta a conclusão deste trabalho, que escolheu olhar a Guerra partindo do ponto de vista dos antigos combatentes africanos das FAP.

A dissertação”Antigos Combatentes africanos das forças armadas portuguesas. A guerra colonial como território de (re)conciliação”, da Universidade de Coimbra, foi publicada pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, conforme regulamento.

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