Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2016)

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2016)

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2016)

O vencedor do Prémio Fernão Mendes Pinto 2016 é Patricia Delayti Telles, da Universidade de Évora, com a dissertação “Retrato entre baionetas: prestígio, política e saudades na pintura do retrato em Portugal e no Brasil, entre 1804 e 1834”.

A dissertação versa sobre o estudo da pintura do retrato em Portugal e no Brasil entre 1804 e 1834, e da importância das circunstâncias da sua produção: necessidades políticas, de afirmação e construção de prestígio social, e o colmatar das saudades. Neste período marcado pelas invasões francesas, as Guerras Liberais e a independência do Brasil, mais do que uma expressão artística individual, o retrato reflecte as ambiguidades de uma sociedade que se quer representar. Muitos artistas, sobretudo retratistas em miniatura, permanecem anónimos. Em contraste com o Norte da Europa, dispõem de poucas oportunidades de exposição. Redes de apoio clientelares facilitam as encomendas, mas os auto-retratos revelam a fragilidade da situação dos pintores. Os retratos do rei, último símbolo de estabilidade, podem ser comprados num incipiente mercado de artes. A circulação de modelos e pintores internacionais e o confronto das expectativas de retratado e retratista implicam numa produção heterogénea.

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2016)

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2022)

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2022)

 

Este prémio, atribuído anualmente pela AULP, tem como objetivo galardoar uma dissertação de mestrado ou de doutoramento que contribua para a aproximação das Comunidades de Língua Portuguesa, explicitando relações entre comunidades de, pelo menos, dois países.

O valor do Prémio Fernão Mendes Pinto é de 8.000€ (oito mil euros) a atribuir numa parceria conjunta entre a AULP e a CPLP ao autor premiado e cuja publicação será da responsabilidade do Instituto Camões.

NOTAS

Os trabalhos serão agrupados nas seguintes secções:

–  Letras e Artes;

– Ciências Exatas;

– Ciências da Saúde e da Vida;

– Ciências Sociais e Humanas.

Só se poderão candidatar ao PFMP 2022 as instituições membros da AULP que tenham as quotas em dia.

___________________________

O vencedor do PFMP 2022 foi Mário João Lázaro Vicente, que defendeu a dissertação de mestrado: “Os sobas e a construção de Angola nos séculos XVI e XVII”, na Universidade Nova de Lisboa, Portugal.

XXXI Encontro AULP, Coimbra

XXXI Encontro AULP, Coimbra

 XXXI Encontro da AULP

XXXI Encontro da AULP

Globalização e Saúde

Instituição / Local: Universidade de Coimbra
País: Portugal
Data de início: 2022-07-12
Data de fim: 2022-07-14

O XXXI Encontro da AULP irá realizar-se de 12 a 14 de julho de 2022 em Coimbra tendo como anfitrião a Universidade de Coimbra, Portugal.

TEMA: Globalização e Saúde 

Subtemas:

– Desafios Globais Contemporâneos

– Globalização, Tecnologia e Saúde

– Conhecimento, Língua e Práticas Culturais

INFORMAÇÕES RELEVANTES
 

As inscrições decorrem até ao dia 10 de junho.

– Os resumos das comunicações devem ser entregues via email (aulp@aulp.org) até à data limite de 20 de maioExtensão de prazo até dia 31 de maio.

– Notificação de aceitação a 1 junho.

– Submissão de artigos finais até 6 de junho.

Custos de inscrição

Conforme decisão do Conselho de Administração da AULP de 15 de julho de 2015 em Cabo Verde, as inscrições das participações individuais têm o valor de 250€, a efetuar para a AULP IBAN: PT50 0033 0000 0000 1669 974 39 BIC/SWIFT: BCOMPTPL do Banco Millennium BCP, Rua Castilho, 42, Galeria 44 B, 1250-071 – Lisboa – Portugal. A transferência deverá ser devidamente identificada.

Em conformidade com a decisão do Conselho de Administração da AULP de 29 de fevereiro de 2016 em Lisboa, aos membros titulares e associados é permitido até um máximo de três participações sem custo de inscrição.

Os membros titulares e associados com as quotas regularizadas podem solicitar a inscrição de mais dois estudantes sem qualquer custo.

A AULP conforme decisão do Conselho de Administração de 29 de fevereiro de 2016 em Lisboa, reserva-se o direito de solicitar o valor da inscrição aos membros titulares e associados que tenham a situação de quotas por regularizar.

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2016)

Fontes Históricas sobre Macau no Arquivo Histórico de Goa

Fontes Históricas sobre Macau no Arquivo Histórico de Goa

Com o patrocínio e com a chancela da Universidade de Macau, e no âmbito da celebração do seu 40º aniversário, é dada agora à estampa esta obra. Esta publicação representa dois valores que tem todo o sentido vincar, agora: em primeiro lugar, o empenho original e continuado de, ao longo de quatro décadas, contribuir para o avanço e divulgação do Conhecimento, seja qual for a área a que pertence e que a Universidade cultiva. Em segundo lugar, fazê-lo numa estreita ligação a Macau, às suas gentes, à sua cultura, à sua história multissecular. Os textos introdutórios de dois académicos ligados à Universidade de Macau, os Professores António Vasconcelos de Saldanha e Artur Teodoro de Matos – respectivamente, o editor e organizador desta obra e o responsável do projecto de investigação cujos resultados a consubstanciam – explicam abundantemente como a presente publicação representa simbolicamente tudo isso. Acentua-o ainda mais o facto de esta publicação ser feita em língua Portuguesa – uma das duas línguas oficiais da Região Administrativa Especial de Macau – e de se referir a um fundo arquivístico existente em Goa, Índia, isto é, fora de Portugal e da China mas ainda pertencente à vastíssima área multicontinental onde os Portugueses deixaram a marca da sua forte influência e presença cultural. Corresponde, enfim, a um propósito ainda longe de estar alcançado mas que continua a manter em Macau e particularmente nesta Universidade toda a actualidade que tinha há quarenta anos: o contribuir para as bases de uma História de Macau que represente com verdade, com equilíbrio e com abrangência o fenómeno cultural, social e político que é Macau.

 

Disponibilidade: Indisponível

Prémio Fernão Mendes Pinto (Edição 2016)

Recuperar Macau

Recuperar Macau

A breve passagem pelos últimos vinte anos da literatura de Macau em língua portuguesa deixa um rasto de sabor que, semelhante à meia-vida das substâncias radioactivas (aqui usadas como metáfora) as mantém activas mesmo depois de entrarem em desintegração. É difícil no momento presente encarar o estado de vida e manutenção da língua portuguesa como ameaçado ou simplesmente confinado (o interesse pelo ensino do português na China não parou de crescer na última década); porém, o crescimento das populações no ocidente e no oriente, previsto até meados do século XXI, bem como as suas deslocações (a protecção do português como língua oficial chega a 2049), dificilmente consente uma visão optimista para a representatividade do português no território de Macau.

Disponibilidade: Indisponível