III Reunião Comissão Temática de Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP

III Reunião Comissão Temática de Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP

III Reunião Comissão Temática de Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2016-03-11

Teve lugar na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a III Reunião Comissão Temática de Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP presidida pelo Professor Mario Avelar, da Sociedade de Geografia de Lisboa. A Dra. Sandra Moura do Secretariado da AULP representou a associação na referida reunião.

A agenda de trabalhos foi composta por um ponto único: A Organização do Encontro «Mobilidade Académica na CPLP – Uma Reflexão sobre o Presente, Um Desafio para o Futuro» (março de 2016). Este Encontro enquadra-se nas comemorações do 20º aniversário da CPLP e pretende promover um espaço de diálogo entre estruturas, instituições e entidades dos Estados-membros em torno do levantamento de boas práticas, partilha de experiências, identificação de constrangimentos e divulgação de instrumentos jurídicos da CPLP sobre a circulação de estudantes académicos, professores e investigadores.

O Professor Mário Avelar solicitou aos presentes que analisassem a proposta de programa para o referido encontro e apresentassem propostas e/ou alterações. A Dra. Sandra Moura solicitou que na primeira parte se efetuasse o convite ao Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e fosse inserida na primeira parte a par do Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).

Relativamente às entidades a convidar será endereçado um convite à Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Dra. Teresa Ribeiro, para estar presente na sessão de abertura dado que tem demostrado muito interesse nos temas da Cooperação e da Mobilidade.

A Professora Ana Benavente demonstrou nesta reunião o interesse em alargar as redes de cooperação do Instituto Paulo Freire com África e também na adesão a membro da AULP.

A Dra. Sandra Moura comunicou, que o próximo encontro da associação seria em Timor Leste e que seria oportuna a candidatura a membro e a participação da Professora Ana Benavente, assim como, dos representantes do Instituto Paulo Freire, neste evento.

A Dra. Princesa Peixoto interveio explicando que a Associação das Universidades de Língua Portuguesa e os seus encontros, desempenham um papel muito importante na divulgação de novas iniciativas e até na resolução de alguns conflitos.

Contou o caso de um encontro de Angola, em 2002 onde existia um entrave na mobilidade de enfermeiros e ao ser exposta a questão nesse encontro, foi encontrada uma resolução.

A Dra. Sandra Moura disponibilizou ainda a rede de contatos da AULP para a divulgação deste encontro. Indicou ainda, que o Gabinete de Comunicação da AULP iria efetuar a cobertura jornalista deste evento e que o mesmo iria constar da Newsletter da associação a ser distribuída em formato de papel no XXVI Encontro da AULP, em Timor Leste.

IV Reunião Técnica dos Pontos Focais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP

IV Reunião Técnica dos Pontos Focais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP

IV Reunião Técnica dos Pontos Focais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2016-03-11

Decorreu na sede da CPLP, no dia 26 de novembro a IV Reunião Técnica dos Pontos Focais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP. A Dra. Sandra Moura esteve presente e representou a associação.

As seguintes organizações apresentaram aos presentes as suas instituições e os seus projetos:

1. Organização Ibero-Americana para a Educação, Ciência e Cultura (OEI)

2. Camões – Instituto da Cooperação e da Língua

3. Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP)

4. UNILAB – Projeto RIPES

5. Comissão Fulbright: Multicountry Fulbright Specialists Program

6. Fundação Calouste Gulbenkian (Programas comuns de investigação):

– Doutoramento em Política e Gestão Agroalimentar (Consórcio Fundação Calouste Gulbenkian / Universidade Eduardo dos Santos (angola) / Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique) / Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa (Portugal);

– Investigação em Saúde: redes de cooperação (Consórcio Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Investigação em Saúde de Angola (CISA) / CISME  (Moçambique) / FCT (Portugal)

7. Comissão Temática de Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP

8. Instituto de Higiene e Medicina Tropical: cooperação académica / Rede de Mulheres Cientistas da CPLP

9. Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa: Programa Doutoral Saber Tropical e Gestão – TropiKMan PhD (Consórcio: ISAULisboa/ NovaSBE (instituição de acolhimento) e Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa / Universidade José Eduardo dos Santos / Universidade de Cabo Verde / Universidade Eduardo Mondlane / Universidade de Pretória)

10. Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação

11. Espaço Matemático da Língua Portuguesa

12. «Livro Verde – As Tecnologias de Informação e Comunicação ao Serviço da Inclusão e Coesão para o Desenvolvimento Sustentável no Espaço da CPLP» (Consórcio Universidades EM)

Encontro dos Três Espaços Linguísticos

Encontro dos Três Espaços Linguísticos

Encontro dos Três Espaços Linguísticos

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2016-03-11

Subordinado ao tema “Línguas, Identidade e Inclusão Social num Mundo Globalizado” o Encontro contou com três mesas-redondas: “Multilinguismo e Diálogo Intercultural”, “Línguas, Cultura e Desenvolvimento” e “Línguas, Conhecimento e Inclusão Social”.

No passado dia 19 de novembro a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) acolheu o “Encontro dos Três Espaços Linguísticos” na sede da instituição, em Lisboa, para refletirem sobre o tema “Línguas, Identidade e Inclusão Social num Mundo Globalizado”. O Encontro realizado em parceira com a Organização Internacional da Francofonia (OIF) e a Secretaria Geral Ibero-americana, contou com a presença da Secretária Geral Adjunta Ibero-Americana, Mariangela Rebuá, do Reitor da Agência Universitária da Francofonia (AUF), Bernard Cerquiglini, do Secretário Geral da Organização Ibero-Americana para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Paulo Speller, da Diretora Executiva do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Marisa Mendonça, e do Assessor Especial do Presidente da República de Timor-Leste, Roque Rodrigues (Presidência pro tempore da CPLP).

A mesa-redonda “Multilinguismo e Diálogo Intercultural” obteve a mediação do Embaixador Lauro Moreira e a intervenção da Professora Edleise Mendes da Universidade Federal da Bahia, do Professor Alexandre Wolf responsável pelo desenvolvimento da Língua Francesa da OIF e da Professora Sónia Izquierdo, chefe de estudos do Instituto Cervantes de Lisboa.

Em cima da mesa estiveram temas como a promoção do multilinguismo e do plurilinguismo, que segundo a Professora Sónia Izquierdo fomenta as relações internacionais e constitui um fator importante na sua democratização, uma vez que têm de ser baseadas no diálogo intercultural. Por outro lado, a Professora destacou a intensificação dos fluxos migratórios, das trocas comerciais e de uma comunicação de espectro global, onde o plurilinguismo constitui um dos grandes desafios das sociedades multiculturais contemporâneas.

Na mesa-redonda “Línguas, Cultura e Desenvolvimento” participaram a Professora Ana Paula Laborinho, Presidente do Instituto Camões, o Professor Ousseynou Wade perito da OIF e o Professor Enrique Vargas, coordenador do espaço cultural Ibero-Americano. A Professora Ana Laborinho considerou relevante relembrar que o prazo de concretização dos Objetivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM), que foram criados em 2000, terminou. A oradora, apesar de admitir que muitos dos objetivos ficaram aquém das expectativas, reconheceu a sua importância porque, pela primeira vez, foi possível medir o desenvolvimento dos países através dos resultados que conseguiram obter. Dos 8 objetivos dos ODM, salientou o de alcançar a educação primária universal, onde houve significativos progressos a nível global como por exemplo o aumento dos indicadores no ensino primário – em 2000 havia 100 milhões de crianças que não frequentavam o ensino primário e em 2015 passaram para 57 milhões. Destacou ainda a redução do analfabetismo e uma maior equidade entre meninas e meninos no acesso ensino primário, diminuindo assim a diferença registada em 2000.

“A verdade é que chegamos a 2015 com mais objetivos e desafios por atingir”, realçou a Professora, destacando que a Agenda2030 é ambiciosa, visto que engloba 17 objetivos em detrimento dos 8 anteriores. Contudo, a oradora acredita que estes objetivos mais transversais têm virtualidades importantíssimas, em que a Agenda2030 mostra ser universal, onde não existe a diferença entre o Sul e o Norte, ou entre Ricos e Pobres. “Os objetivos têm de ser atingidos por todos”,
afirma.

Ana Laborinho salientou também que o impacto das línguas é forte e traz poder, pois são elementos fundamentais para a definição e prossecução de estratégias de desenvolvimento.

“Não chega dizer que somos muitos, já não chega dizer que somos a 3ª língua mais falada no Facebook e na internet”, destacou a professora Ana Laborinho, afirmando ainda que é necessário mais universidades de língua portuguesa bem cotadas nos rankings internacionais, bem como destacarem-se nas investigações internacionais em língua portuguesa. “Já não basta ensinar Português. É necessário ensinar em Português!”, terminou.

Na mesa-redonda “Línguas, conhecimento e inclusão social”, estiveram presentes a Professora Marisa Mendonça, Diretora Executiva do IILP, com o Professor Jean-Marie Klinkenberg, membro da Academia Real da Bélgica, e por fim o Professor Juan Carlos Jimenez, catedrático na Universidade de Alcalá, Espanha.

A Professora Marisa Mendonça conduziu a sua comunicação tendo como referência a crise dos refugiados, levantando questões como “de onde vêm? Quem são? Para onde vão? E como inclui-los?”. Fazendo um paralelismo entre a mobilidade estudantil, em que facilmente consegue-se corresponder às expetativas, e os refugiados, serão os países capazes de responder às exigências impostas? Deixou a questão.

Segundo a oradora, para existir inclusão social, a língua e o conhecimento são elementos fundamentais. O próprio termo “língua estrangeira” já cria uma barreira entre o “eu” e o “outro”. A Professora questiona-se: “alterar a forma como se designa as palavras pode causar mudanças comportamentais?”

Em conclusão, a Professora Marisa Mendonça considerou que as instituições internacionais são chamadas a desenvolver parcerias/redes eficazes na busca de soluções globais para os complexos desafios do mundo interdependente em todos os níveis de atuação seja internacional, regional, sub-regional ou local. “Nós vivemos em redes e essa é a principal riqueza que temos de apreender e tentar tirar o maior proveito dela”. A oradora dá como exemplo o facto de vários alunos PALOP que estudam no Brasil falarem 3 a 5 línguas.

O Professor Aurélio Guterres, Reitor da Universidade Nacional de Timor Lorosa’e (UNTL), interveio neste encontro para relembrar que em Timor usa-se o português como língua de ensino, dando ainda a conhecer o projeto timorense Escolas de Referência, onde vários professores portugueses foram lecionar para Timor.

Reconhecendo a responsabilidade de convergir esforços para a promoção do conhecimento mútuo e do diálogo intercultural, da implementação de uma cultura de paz e de entendimento civilizacional, assente no respeito pelos direitos humanos, ficou assente neste encontro que a lusofonia é um espírito desenvolvido ao longo de 500 anos de convívio, como referiu o Embaixador Lauro Moreira.

Conclusões do Encontro

Na sessão de encerramento o Secretário Executivo da CPLP, Murade Isaac Miguigy Murargy, a Secretária Geral Adjunta Ibero-Americana, Mariangela Rebuá, e a Secretária Geral da Francofonia, Michäelle Jean, representada pelo Reitor da AUF, Bernard Cerquiglini, destacaram vários pontos que resultaram desta conferência:

1. Entendem que o respeito pela diversidade cultural e linguística é uma condição importante para a promoção da paz e do desenvolvimento sustentável e uma premissa para a ação conjunta dos TEL, no âmbito da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais;

2. Reiteram o compromisso com o diálogo político dos TEL, em especial nos temas que concernem a promoção do multilinguismo nas organizações internacionais, do plurilinguismo e da intercompreensão entre as línguas latinas, alicerçado em ações e iniciativas conjuntas;

3. Apoiam a convergência de iniciativas e esforços internacionais para um acesso alargado e equitativo ao conhecimento e ao ensino de qualidade, em especial do ensino plurilingue, desde as idades mais precoces;

4. Incentivam o estabelecimento de parcerias estratégicas para o apoio a programas de instituições de ensino superior para a formação e investigação de âmbito linguístico, literário, cultural e sociopolítico referente aos TEL;

5. Manifestam o empenho em dinamizar iniciativas conjuntas de divulgação cultural e científica, de âmbito regional e internacional, para a maior visibilidade e projeção internacional dos TEL;

6. Recomendam o desenvolvimento de projetos para a aprendizagem não formal das línguas e a educação intercultural, através do apoio a atividades de intercâmbio de jovens dos TEL;

7. Realçam o dever das instituições internacionais em promover estratégias concertadas para a redução das assimetrias globais, o desenvolvimento sustentável e a participação democrática na arena internacional;

8. Desejam continuar a promover reflexão política sobre temas relacionados com a agenda global, através da realização conjunta de um evento anual de alto nível.

AULP participa no Encontro Nacional da Juventude 2015

AULP participa no Encontro Nacional da Juventude 2015

AULP participa no Encontro Nacional da Juventude 2015

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2016-03-11

A Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril recebeu entre 30 de outubro de 1 de novembro de 2015 o Encontro Nacional de Juventude, organizado pelo Conselho Nacional de Juventude (CNJ), que contou com a presença de mais de 300 estudantes portugueses.

Durante os 3 dias de Encontro decorreram 8 grupos de trabalho, 13 workshops e 4 momentos culturais. Estiveram presentes 17 youth workers, 18 voluntários, 42 jovens artistas, 25 oradores e 75 organizações, entre as quais a Associação das Universidades de Língua Portuguesa esteve presente através da participação da mestranda Pandora Guimarães, diretora do Gabinete de Comunicação da AULP, que participou no grupo de trabalho sobre “Mobilidade na União Europeia e na Comunidade de Países de Língua Portuguesa”. Nesse grupo de trabalho estiveram também presentes o Professor Doutor António Cunha, Reitor da Universidade do Minho e Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), o Professor Doutor Joaquim Ramos de Carvalho, Vice-Reitor da Universidade de Coimbra, e ainda a Professora Doutora Constança Urbano de Sousa, Professora do Departamento de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa.

O contributo da AULP no referido grupo de trabalho foi no sentido de dar a conhecer o seu trabalho associativo e mostrar de que forma a AULP contribui para a mobilidade de alunos, docentes e investigadores dos países de língua oficial portuguesa e Macau.

Outros grupos de trabalho que decorreram durante o ENJ2015 debruçaram-se sobre os seguintes temas: saúde juvenil e boas práticas ambientais; novas formas de participação, modelos de governação e lei do associativismo; discriminações e igualdade de oportunidades; educação para a cultura e empreendedorismo cultural e criativo; educação para a cidadania e o papel da escola na formação do indivíduo e para a integração no mercado de trabalho; o reconhecimento e a validação da educação não formal e do youth work; emprego de qualidade e empreendedorismo jovem.

Fruto das discussões que decorreram nos grupos de trabalho, surgem várias recomendações dentro dos vários temas, a que o Conselho Nacional de Juventude compromete-se a entregar aos interlocutores políticos. Algumas das recomendações resultantes do ENJ2015: Assuntos Sociais: Na área das discriminações e igualdade de oportunidades, houve propostas de regulamentação da comunicação social no que concerne à perpetuação de estereótipos e preconceitos, e à pluralidade e visibilidade de grupos marginalizados e discriminados.

Saúde: Criação de unidades de saúde integradas nas universidades com o objetivo de promover a saúde e a prevenção de doenças.

Educação: Maior acompanhamento dos jovens por psicólogos, professores e funcionários, com o objetivo de garantir a cada aluno um acompanhamento mais próximo e individual, não só psicossocial, mas também pedagógico.

Educação Não Formal: Parcerias entre associações e escolas para a promoção da ENF, e de criação de espaços municipais de promoção da ENF (promoção de atividades, etc.).

Emprego: Combate à precariedade na legislação laboral por um lado, e fomento do empreendedorismo por outro, nomeadamente através da introdução de workshops que incrementem a autoconfiança, a criatividade, a inovação, o relacionamento interpessoal e a iniciativa no plano curricular das escolas.

Mobilidade na União Europeia e na Comunidade de Países de Língua Portuguesa: Criação de um modelo uniforme para apresentar, esclarecer e motivar os/as universitários/as para programas de mobilidade.

Novas formas de participação e Associativismo juvenil: Participação de representantes das associações juvenis nos espaços de decisão onde são definidas as prioridades para financiamento na área da juventude, elegendo representantes das associações (de base local, regional e nacional) para que tenham voz ativa nesses espaços.

Cultura e Criatividade: Sinalizar a cultura como setor estratégico para o desenvolvimento económico e social, mas também tornar a cultura, arte e criadores, mais presentes no dia-a-dia nos contextos educativos, quer a nível dos conteúdos pedagógicos, quer a nível de orientação profissional.

Depois de três dias de reflexão, os grupos de trabalho debateram as suas conclusões num formato de World Café com os deputados Joana Barata Lopes (PSD), João Torres (PS), Luís Monteiro (BE), e Rita Rato (PCP), e representantes do IPDJ, Erasmus+, Câmara Municipal de Cascais e CPLP. As recomendações foram ainda apresentadas na Sessão de Encerramento, que contou com intervenções finais de Catarina Marques Vieira, da Câmara Municipal de Cascais e Joana Branco Lopes, Presidente da Direção do CNJ.

II Reunião da Comissão Temática dos Observadores Consultivos da CPLP

II Reunião da Comissão Temática dos Observadores Consultivos da CPLP

II Reunião da Comissão Temática dos Observadores Consultivos da CPLP

Fonte: Gabinete de Comunicação da AULP, Portugal, 2016-03-11

Decorreu no dia 27 de outubro de 2015, pelas 10h00 na sede da CPLP, a II Reunião da Comissão Temática de Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia dos Observadores Consultivos da CPLP. Sendo a AULP observador consultivo da CPLP há mais de quinze anos, a Dra. Sandra Moura representou a associação nesta reunião.

A Dra. Arlinda Cabral informou os presentes que a CPLP possuía um Repositório Científico – já aprovado pelo Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau.

A Professora Ana Benavente da Universidade Lusófona comunicou à Comissão que está em curso a criação do Instituto Paulo Freire da CPLP que tem como objetivo a formação de professores, a criação de uma plataforma online para a disponibilização de documentos. No entanto, a professora referiu que a procura de fundos europeus para a criação do instituto tem sido difícil dado que África não é uma prioridade, embora este projeto já tenha o apoio do Brasil e de Portugal.

Destacou-se ainda nesta reunião que o acordo sobre a concessão de vistos para estudantes nacionais dos estados membros da CPLP foi ratificado. Este acordo destina-se à mobilidade académica e científica incluindo múltiplas categorias de pessoas, abrangendo professores e também investigadores.

O Coordenador desta comissão temática informou que foi assinado um protocolo entre a Academia de Ciências de Lisboa e a Universidade Aberta com o objetivo de permitir a formação à distância de quadros para o sector administrativo em Timor Leste. Esta formação está mais direcionada para o lado técnico e permite também a formação em língua portuguesa.

Por último, a representante da Universidade de Coimbra apresentou uma proposta de realização de uma conferência, em março de 2016, intitulada “Experiências de mobilidade académica entre os Estados membros da CPLP”. Dada a falta de confirmação da Universidade de Coimbra, o Professor Mário Avelar propôs que esta conferência se realizasse na Sociedade de Geografia de Lisboa na sala de Portugal.